Os carros são construídos a partir de uma ampla gama de materiais e componentes. Consequentemente, os defeitos das peças automotivas podem ser extremamente diversos. Eles podem ser de natureza puramente cosmética (por exemplo, defeitos de trabalho de pintura), mas também podem afectar partes relevantes para a segurança, como pneus, travões ou electrónica.
Além disso, a dimensão das peças a serem analisadas pode ser muito diferente, desde contaminações isoladas e pequenas até grandes componentes do motor ou da carroçaria.
O microscópio IR totalmente automatizado LUMOS tem uma excelente acessibilidade da platina de amostragem e uma grande distância de trabalho de 30 mm. As amostras com uma espessura de até 40 mm podem ser investigadas sem qualquer alteração do hardware. Devido a estas características, muitas amostras maiores podem ser analisadas sem preparação da amostra, economizando tempo de trabalho precioso.
Aqui apresentamos a análise de um extractor de ar ("louver") com um defeito de pintura na forma de uma mancha preta mal visível. A imagem abaixo mostra a imagem microscópica sobreposta com a imagem química da superfície: No lado esquerdo pode ver-se a contaminação, à direita é visível a superfície limpa.
A imagem química encaixa perfeitamente com a imagem visual e melhora claramente o contraste. Além disso, fornece informações sobre o gradiente de concentração do contaminante. Uma pesquisa de biblioteca revela que a contaminação é de uma tinta de carimbo preta e que a peça é revestida com um acabamento transparente.
Saiba mais na nossa Nota de Aplicação NA M114 sobre a análise de peças automóveis de grandes dimensões | ![]() |
As tintas de automóveis são estruturas tipicamente multi-camadas e contêm muitos materiais diferentes. Como exemplo, a imagem abaixo mostra uma visão geral com os espectros correspondentes de quatro camadas de uma lasca de tinta. A codificação de cor dos pontos de medição está de acordo com os espectros mostrados. Todas as camadas, incluindo as duas camadas brancas, podem ser claramente distinguidas através dos seus espectros. Esta informação espectral pode ser usada para avaliações adicionais como a identificação dos principais componentes, cargas usadas etc.
Saiba mais com a Nota de Aplicação AN M100 que mostra a análise de micro-amostras usando o microscópio FTIR LUMOS | ![]() |
A análise de defeitos e inclusões em amostras de borracha, como pneus, pode representar um grande desafio, uma vez que os defeitos são microscopicamente pequenos ou apresentam um contraste muito baixo. Com a microscopia FTIR, mesmo pequenas contaminações com um contraste visual muito baixo podem ser visualizadas e identificadas.
A imagem abaixo mostra a imagem visual e química de uma contaminação enuma amostra de borracha. Além da contaminação que também é evidente na imagem visível a imagem química mostra muito mais informações e revela contaminações que são invisíveis a olho nu. Naturalmente, também é possível identificar a natureza química da contaminação, neste caso PTFE e poliamida.
Para mais informação, leia a Nota de AplicaçãoAN M136 sobre a análise de falhas numa peça de borracha contaminada | ![]() |
Os revestimentos de superfície exigem peças de trabalho absolutamente limpas e secas, livres de resíduos como gordura, óleo ou sais. Apenas pequenas quantidades destas impurezas superficiais resultarão numa aderência fraca da substância de revestimento com todos os impactos negativos na qualidade do produto.
Pequenas amostras e áreas podem ser facilmente controladas por uma medição microscópica de reflexão com o LUMOS. Quando maiores áreas de superfície precisam ser analisadas, uma análise macroscópica pelo espectrómetro FTIR ALPHA com um acessório de reflexão externa é mais adequada (veja imagem abaixo).
Para mais informações, leia a Nota de Aplicação AN M90 mostrando a detecção de contaminações superficiais em engrenagens com o ALPHA. | ![]() |
Os carros modernos contêm uma grande quantidade de variadas peças de plástico, uma vez que o plástico é leve, fácil de processar e muito durável. Devido às quantidades muito grandes, os defeitos do produto nestas peças podem acontecer com bastante frequência, sendo importante ter à mão os instrumentos de análise da falhas adequados.
Este exemplo mostra a análise de manchas negras numa amostra de policarbonato mostrada na imagem microscópica abaixo. A questão é se as manchas estão na superfície ou incorporadas na matriz do PC e qual é a sua natureza química. Através da aplicação da técnica de medição ATR, a análise microscópica de infravermelho com LUMOS pode ser realizada sem qualquer preparação de amostra.
Realizando uma pesquisa sobre os espectros da contaminação, foi possível identificar a contaminação como sendo uma cor de tinta. Com esta informação, rastrear a causa do defeito é muito mais fácil.
Leia a Nota de Aplicação M101 mostrando a análise de falha de uma peça de plástico contaminada | ![]() |
Na indústria automóvel consolas dianteiras, pára-brisas, elementos dos assentos, e partes da carroçaria são colados com adesivos especiais que levaram a reduções significativas de peso.
O nosso exemplo mostra a análise microscópica de um pedaço de adesivo endurecido numa película de PET. O adesivo apresenta pequenos cristais brancos microscópicos em forma de agulha.
A imagem abaixo exibe a imagem química sobreposta à imagem visual, mostrando a distribuição e a intensidade relativa do defeito. A análise das informações espectrais proporciona uma maior compreensão da causa do defeito.
Leia a Nota de Aplicação M129 mostrando a análise de colas no desenvolvimento de produtos e na análise de falhas. | ![]() |